Brincando na varanda

Nos formatos de mãozinhas e pezinhos, construí para Heitor quadrinhos sensoriais, com elementos necessários para a sua percepção de macio, áspero, duro, além das diferenças entre as cores e formas. Escolhi materiais como pedaços de lixa, EVA, acrilon, espuma, papel alumínio, feltro, grãos, tipos de macarrão para compor as formas dos pés e mãos. Após a escolha dos materiais, fiz a colagem com cola quente sobre as placas de papelão (pintadas com tinta guache). Os estímulos sensoriais devem acontecer desde os primeiros anos de vida. Dessa forma, podemos garantir o desenvolvimento global da criança: cognitivo, linguístico, emocional e social. No processo de reconhecimento sensorial, o cérebro recebe muitas estimulações, e com isso, novas conexões nervosas são construídas, abrindo caminhos para favorecer as habilidades da criança. As experiências e vivências sensoriais são “alimento” para o cérebro, que tem a função de “organizar as sensações do próprio corpo e do mundo, de forma a ser poss...

É só começar a contar "Era uma vez..." que temos o interesse imediato do Heitor.  Acredito que sempre uma história pode se transformar em algo concreto e com "O gato xadrez", de Bia Villela, Editora Escala Educacional, não seria diferente. Então, recorri à folha branca, coloquei Heitor para pintar, usando giz de cera, cola colorida, rolinhos de papel e busquei a famosa dobradora do gatinho para compor os personagens. Dessa forma, contamos e recontamos a história sempre com o apoio dos gatinhos coloridos, sempre perto dele. Mais uma vez, recorri ao canal "Varal de histórias" para trazer mais interesse ao momento de contação de histórias. Qual será a próxima leitura? https://www.youtube.com/watch?v=h0h3XTJmysM

Essa atividade foi uma união de objetivos: trabalhar com os carrinhos que Heitor tanto gosta, colocar desafios em forma de túneis coloridos,  feitos de rolinhos de papel, colados em uma placa de papelão. Interessante é a preparação que acontece antes da apresentação da atividade: os túneis precisavam ser pintados com antecedência, e Heitor também participou dessa etapa. Apenas para cortar e colar que eu o deixei de fora.  Com isso, foi possível perceber sua concentração, oralidade, pensamento lógico e a motricidade nas duas mãos. Nessa brincadeira, há a necessidade de usar as duas mãos e os dedos para movimentar os carrinhos.  Vamos experimentar?

Pesquisando a arte para as crianças, deparamo-nos com os estudos de Anna Marie Holm, que aborda todo o processo corporal envolvido na hora da criação artística. Segundo Holm, o processo artístico envolve controle corporal, coordenação, equilíbrio, motricidade, sentir, ver, ouvir, pensar, falar e ter segurança. É importante, ainda segundo a autora, ter a supervisão do adulto, como uma coparticipação, não um controle. Nesse sentido, cabe a nós motivarmos, apresentarmos opções para que a produção aconteça, sempre com liberdade. É natural, no entanto, que a rejeição por uma técnica ou outra aconteça, inclusive o contato com o material ou tinta.  Apresentei para Heitor um rolinho cortado na lateral para que o movimento giratório fosse feito livremente na folha branca. A mistura entre as cores azul, vermelha e amarela deu o tom certo para a experiência. No final, o tom inusitado ficou por conta na tinta na mão dele.  É tudo surpreendente quando falamos em desenvolvimento infantil. h...

Atividades que não podem faltar aqui em casa são as que envolvem atenção e desafio, e percebo que Heitor se envolve bastante tentando atingir o objetivo. Essas são as chamadas atividades envolvendo a motricidade fina, com estímulos voltados para as áreas cognitiva, motora, afetiva e social. Como já disse em outra postagem, dessa forma, há o envolvimento dos pequenos músculos das mãos, da palma até os dedos, assim como os músculos que rodeiam boca e olhos. Ações como abotoar, encaixar e escrever são exemplos do que um bom desenvolvimento nessa área capacita.  No registro que fiz, Heitor está equilibrando macarrões do tipo "penne" em um palito (nesse caso, talher japonês - hashi).  Outras atividades possíveis são furar caixa de ovos com o mesmo palito, passar macarrões do tipo espaguete pelos furinhos do escorredor de macarrão etc. https://www.espacohabilitar.com.br/blog/o-que-e-coordenacao-motora-fina/ https://www.focoensina.com.br/desenvolvendo-a-coordenacao-motora-fina https...

Segundo historiadores, os dados já existiam nos primórdios da civilização e foram os primeiros componentes a serem usados em jogos. Possuem formas de cubo geralmente, mas podem ser encontrados na forma de um tetraedro, octoedro ou outras formas. Inicialmente era utilizado em práticas religiosas ou esotéricas; hoje, o pequeno objeto é associado a diversas práticas desafiantes e já encanta as crianças com as suas possibilidades, em geral, envolvendo números. Podemos ver crianças jogando dados para esperar a sua vez de andar com peças em uma corrida de tabuleiro, por exemplo, ou um jogo de roleta. Também é possível termos letras em vez de números, e até mesmo mais de um dado, para formar palavras, estabelecendo a noção de sílaba. Para crianças menores, de 2 a 5 anos, é possível ter dados com figuras conhecidas e com texturas variadas, para estimular os sentidos e a oralidade. E foi exatamente essa a brincadeira que fiz com Heitor: a partir de um dado confeccionado com papelão e pedaços de...

Proporcionar às crianças uma alimentação saudável, colorida e com os nutrientes necessários para uma adequada qualidade de vida são itens importantes e, por aqui, Heitor já sabe que ao acordar terá frutas em seu café da manhã.  Podemos escolher entre tantas opções de frutas, e variar é necessário.  Nesse caso, oferecemos morangos e bananas.  Pesquisando sobre os morangos, descobrimos que as deliciosas frutas  fortalecem o sistema imunológico, combatem a anemia e inflamações, entre outros benefícios. Já a banana, ajuda a combater o estresse e a ansiedade infantil, mantem a boa concentração nas atividades, tem efeito antiácido, entre outros. Além disso, estimulamos os conceitos de cores, formas, e em casos de crianças maiores, podemos estimular as ideias de quantidade (soma e subtração).  Vamos comer frutas? https://br.guiainfantil.com/materias/alimentacao/criancas/10-poderes-da-banana-na-dieta-de-bebes-e-criancas/ https://omanualdaspapinhas.com/10-beneficios-do-m...

Heitor já sabe: misturando 1 cx de leite condensado, 500g de amido de milho e 4 colheres de margarina só pode resultar em... BISCOITINHOS!!! Ele vem todo feliz pra cozinha, pede pra lavar as mãos e se arruma na cadeira, para participar do passo a passo. Primeiro, misturamos tudo com uma colher e depois colocamos a mão na massa.  Como gostamos de experimentar sabores, dividimos a massa e colocamos coco ralado em uma parte e achocolatado na outra. Aproveitamos os moldes de massinha (separamos alguns só pra receita) e damos forma aos biscoitinhos (peixe, coração, carro...).  Colocamos em uma forma de pizza (com furinhos no fundo) e levamos pro forno baixo, 180°, por cerca de 10 minutos, ou até que os biscoitinhos comecem a dourar na parte debaixo.  E vcs? Qual a receita preferida do seu filho(a)? Bom fim de semana!!!! Por: Vanessa Ribeiro da Cruz Tavares

Mais uma atividade bem intessante para nossas crianças feita com o apoio da caixa mágica. A caixa de sapatos, decorada com EVA, recebeu em seu interior figuras de rostos demonstrando 4 emoções: rosto feliz, rosto triste, rosto chorando e rosto assustado. Dessa forma, brincamos com as crianças para que reproduzam os rostos que encontrarem na caixa e apresentamos, aos poucos, as emoçoes que já fazem parte da rotina delas.  Nomeá-las, logo na infância, tem uma importância enorme, uma vez que sabemos da dificuldade, enquanto adultos, de reconhecermos algumas emoções e saber trabalhar as reações possíveis.  Com o passar do tempo, outras emoções devem ser trabalhadas nesta caixa: frustração, raiva, nojo... Sempre com um contexto envolvido.  https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/emocoes-na-educacao

Atividades de coordenação motora fina possuem o objetivo de trabalhar a musculatura das mãos, dedos e braço, além de coordenar o processo envolvendo mão e olho, a coordenação viso-motora. Inúmeras são as possiblidades de atividades com tais finalidades, e para as crianças é crucial que tenham contato diário com desafios com esse fim. Perceberemos que com os estímulos haverá o preparo para as atividades envolvendo a escrita.  O desafio proposto para Heitor envolve movimentos em zig zag, feito em um espaço grande, e que pode ser também, numa próxima etapa, transferida para uma folha e utilizado, para esse fim, lápis, giz de cera, tinta...  Nesse caso, o objetivo era levar os carrinhos de ferro em um caminho feito com fita adesiva colorida.  Vamos saber mais sobre o assunto? https://alunoon.com.br/infantil/

Os rolinhos de papel possuem diversas finalidades e uma delas diz respeito à atividade do circuito da parede. É uma atividade que envolve a percepção viso-motora, concentração, e utilizando o plano vertical coloca a criança em contato com o seu próprio eixo, diferentemente do que acontece nas atividades realizadas sentadas ou no chão. Com os movimentos do ombro e do braço, há a estimulação da musculatura que futuramente trará benefícios para o ato de manusear com firmeza o lápis, por exemplo.  Como fazer?  Separar rolinhos de papel toalha ou de papel higiênico, pintar com as cores desejadas (com a participação da criança), utilizando tinta guache e pincel. Escolher o espaço para o circuito. Utilizar cola quente ou fita crepe para prender os rolinhos, após a secagem.  Podemos escolher objetos pequenos para passar pelo circuito (bolinhas, algodão em bolinha, tampinhas de garrafa pet).  Pronto! A diversão está garantida. https://www.efdeportes.com/efd177/o-desenvolvimen...

Muitos especialistas da área da Educação se dedicaram a estudar o grafismo infantil, dentre eles, Victor Lowenfeld, que coletou produções infantis, em crianças por volta de 2 anos de idade, feitas com giz e papel, e produções mais avançadas,  em crianças de 6 anos de idade. Podemos ter num simples grafismo a representação cognitiva, motora, psicológica e emocional da fase da criança, o que significará a fase na qual a criança se encontra.  De acordo com Lowenfeld, as fases do grafismo vão desde a garatuja deseordenada até o estágio esquemático.  Observando Heitor nesta produção espontânea, posso afirnar que a fase no qual ele se encontra é a garatuja nomeada. Ele deitou na varanda e começou a riscar, falando: 'Casa do vovô..., porta..." Em tempo: utilizei uma folha de EVA preta e um bastão de giz escolar. https://portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/entendendo-o-grafismo-infantil-e-o-desenvolvimento-da-crianca/10193  

As atividades sensoriais ligadas à escrita têm como objetivo desenvolver a grafomotricidade, implicando no trabalho viso-motor, a mobilidade, a destreza e a força da mão, dedos e pulso, que favorecerão o processo da escrita.  Para atividades similares, podemos ter uma caixa com areia, farinha, amido de milho ou grãos variados.  Neste registro feito pela prof Marcia Bruce, foram utilizados um prato e um pouco de farinha de trigo. Nossa criança, com idade de 5 anos, mostrou-se muito empenhado em reproduzir as letras que ele já conhecia.  Para crianças menores, pode ser uma ótima atividade para reproduzir formas (coração, círculo etc) Para saber mais: https://www.criandocomapego.com/caixa-de-areia-montessori-aprender-a-escrever/

No que uma caixa de sapato e retalhos de EVA poderiam se transformar? Em uma caixa mágica, ou caixa sensorial, um recurso pedagógico importante para ser apresentado às crianças de todas as idades. Sempre tive curiosidade para fazer uma, e durante a quarentena, tornou-se um desafio para mim. Para Heitor, mais um momento de alegria, aprendizado e diversão.  Esta caixa possiblilita diversas atividades que pretendo expor aqui. Nesse vídeo, coloquei alguns brinquedos dentro e Heitor deveria, utilizando o tato e a audição (ao balançar a caixa), falar que objetos ele encontrava.  Explorei com ele as noções de dentro, fora, devagar... A atenção dele foi total e o fato de passar com apenas uma mão pelo buraco da caixa, sentindo o EVA cortado, foi o ponto alto. Quanto maior a criança, maior seria a dificuldade. Por exemplo, a criança falar o nome do objeto, com ele ainda dentro da caixa. A criança poderia estar com os olhos vendados.  Em breve, trarei outras possibilidades. Se tive...

Parear significa juntar em par, unir, combinar, e para o desenvolvimento infantil torna-se uma atividade importante, no qual as primeiras noções de cor, tamanho, forma são apreendidas. A atividade apresentada objetiva parear os palitos de picolé às cores apresentadas. Heitor, nesse caso, não teve grande dificuldade, e curtiu bastante sua conquista.  Essa foi mais uma aula do excelente curso "Abraçando Ideias". Gratidão!  Se tiver dúvidas, é só perguntar! https://www.visaonainfancia.com/exemplos-pareamento-e-justaposicao/ https://www.visaonainfancia.com/exemplos-pareamento-e-justaposicao/

E essa é a melhor hora!!!!  Vamos aproveitar e compartilhar a receita: 800g de farinha de trigo 200g de fubá 1 colher de sopa de açúcar 1/2 colher de sopa rasa de sal 2 colheres de sopa de margarina 350ml de leite morno 200ml de água morna 150ml de óleo de soja 1 pacote de 10g de fermento biológico seco Misture o açúcar, o fermento, o leite morno e a margarina até formar um líquido.  Em seguida, coloque a farinha e o fubá, o sal, o óleo de soja e comece a misturar, manualmente ou com o auxílio de uma batedeira de massa (planetária). Acrescente a água, aos poucos, até que a massa desgrude da mão. Deixe descansando por 40 minutos.  Após esse tempo, estique a massa nas formas de pizza e coloque a cobertura que desejar.  Nesse caso, colocarmos molho de tomate, muzzarela, presunto em fatias e ovos mexidos.  Leve ao forno pré-aquecido por cerca de 15 a 20 minutos, a 200ºC.  Bom lanche a todos!

Já sabemos que lugar de criança também é na cozinha, então não nos surpreendemos com a curiosidade que Heitor tem quando anunciamos alguma receita que será preparada. Nesse caso, foi a vez do pai supervisioná-lo, pois a receita é a sua especialidade: pizza. Durante o preparo, Heitor acompanhou a separação dos ingredientes, a utilização da balança para pesar a farinha de trigo, além de se preocupar com a massa ao colocá-la na batedeira.  Podemos proporcionar outros ganhos para as crianças com atividades similares: o estímulo às habilidades motoras,  entendimento sobre a organização, a consciência sobre desperdício, entre outros. O registro da receita também pode ser um ótimo exercício de leitura e escrita. A autonomia ao executar a receita também pode ser uma tarefa a ser proposta, sempre com a aupervisão de um adulto.  O contato com todos os elementos que compõem uma cozinha, e demais cômodos da casa, deve acontecer desde cedo, conforme afirma Maria Montessori, em seus es...

Na postagem do dia 15/06, falei sobre a importância das atividades sensoriais para as crianças de forma geral, e reforcei que é possivel termos um ótimo material em EVA também. O video apresentado por Marcia Bruce confirma que crianças na idade de 5 anos podem encontrar um excelente recurso lúdico para estimular o raciocínio lógico, por exemplo.  O jogo da velha feito em EVA além de ser um jogo simples de ser feito, é muito divertido e desafiador. Com este jogo, podemos trabalhar o desenvolvimento sensório-motor e cognitivo, estimulamos os conceitos espaciais básicos e a coordenação fina da criança, bem como o seu raciocínio lógico. As peças em EVA, nos formatos geométricos de círculo, triângulo ou quadrado, foram apresentadas à criança, que as escolhia antes de iniciar a partida, conforme a sua preferência.  Queremos aqui, neste espaço, agradecer as professoras Elaine Manhães e Luciene Frazão, do curso Abraçando Ideias, por nos ter apresentado o passo a passo da execução dess...

No mês de junho, as atividades do nosso personagem do blog "Brincando na varanda" foram tema de um trabalho acadêmico da aluna do 4º período de Jornalismo Mayara da Cruz Tavares, irmã do pequeno Heitor. Na publicação, foi reforçado que até durante o isolamento social é possivel ter atividades que estimulem o desenvolvimento, além de proporcionar diversão em família. 

Quando vi uma caixa pequena em cima da mesa, não tive dúvidas: seria o espaço perfeito para a caixa de teias que estava planejando fazer há tempos para Heitor. Encapei com EVA preto, dei furos nas laterais e passei o barbante para formar as teias. Nessa parte, ele tentou ajudar e ficou ansioso para ver o que tinha que fazer: pegar os brinquedos no fundo da caixa com movimentos bem lentos, para não tocar na teia.  Interessante observar que ele precisava pensar em como os carrinhos, ou os bonequinhos de Lego iam passar nos espaços da teia. Dessa forma, conseguimos ver a reação dele e compreender que ele mesmo consegue elaborar estratégias para buscar seus brinquedos. Segundo Piaget, este é um raciocínio que deve ser estimulado diariamente, diferente de práticas tradicionais, em que as respostas são facilmente dadas às crianças, sem os estímulos corretos.  https://psicologado.com.br/psicologia-geral/desenvolvimento-humano/o-periodo-sensorio-motor-de-piaget  

Estudando Maria Montessori, descobrimos a importância que existe nos estímulos sensoriais tão difundidos atualmente. Os estudos montessorianos apontam para a necessidade da exploração da criança por meio dos seus sentidos, para de fato compreender o mundo. Para Montessori, "a criança é um explorador sensorial e por isto, experimenta o mundo ao seu redor com os cinco sentidos." Dessa forma, podemos inúmeras possibilidades para favorecer o excelente desenvolvimento infantil, e o uso do livro sensorial é uma dessas.  O livro do video foi produzido por "Lena Artes" e Heitor se encanta cada vez que o abre.  Nas próximas postagens, falarei sobre outros modelos de livros, ou mesmo páginas sensoriais, feitas em EVA, confirmando a motivação das crianças em atividades bem desafiantes. por: Vanessa Ribeiro da Cruz Tavares https://www.facebook.com/lenaartes53

Falar pro Heitor pegar a bola, significa sempre perguntar: "Vamos jogar futebol?"  Para ele, não existe outro esporte.  Organizei nosso espaço para uma atividade de boliche, limitando o corredor por onde as garrafinhas pet (substitutas dos pinos) iriam rolar. Conversei com ele sobre esse espaço, sem me preocupar com a contagem das garrafas (o que deve ser feito com crianças maiores). E dei o comando para que usasse as mãos para jogar a bola. Qual não foi a minha surpresa ao vê-lo chutando a bola? E uma nova tentativa... E o vento levou as garrafas... Vamos tentar mais uma vez!!!! Importante destacar a importância dos jogos para as crianças, o que possibilita o desenvolvimento de estratégias, resolução de situações-problemas, o estímulo da coordenação motora, o entendimento de regras etc. Vale a pena ler um pouco mais sobre o assunto. https://boliche.com.br/boliche-na-escola-aprendizagem/

É só Heitor ver um borrifador que logo corre para a varanda para regar as plantas.  Os cuidados com o meio ambiente já devem acontecer nessa faixa etária. Podemos envolver as crianças com o aprendizado de cores ao nosso redor, plantas grandes e plantas pequenas, a necessidade por regá-las diariamente (se for o caso), plantar mudas e sementes, até mesmo os nomes das árvores e plantas. Pensadores da Educação e especialistas são unânimes em afirmar a importância da aproximação das crianças com a natureza, pois motiva o desenvolvimento dos sentidos e do senso de responsabilidade com todos os seres vivos.  Na nossa varanda, conseguimos dar essa oportunidade para Heitor, apesar de ser um espaço bem limitado. Pelas grades, conseguimos despertar a sua atenção de outras formas: observando os passarinhos, as folhas das árvores, as folhas que caem no chão da rua etc.  Conte a sua experiência também com seus filhos.  por: Vanessa Ribeiro da Cruz Tavares https://www.pedagogia.com...

Quanto aprendizado podemos encontrar nas atividades que acontecem na cozinha? Muitas! E definitivamente para as crianças é um verdadeiro laboratório, com noções de matemática, na contagem dos ingredientes, de linguagem, ao falar dos itens que estarão na receita, sem falar dos estímulos sensoriais...  Esta receita é do nosso tradicional bolo de cenoura. Aproveitei para trabalhar a motricidade fina no ato de ralar a cenoura, quebrar os ovos e esfarelar as cascas.  E vocês, qual a receita preferida dos seus filhos? Por: Vanessa Ribeiro da Cruz Tavares 

Precisamos ter um olhar muito sensível para as produções das crianças e ter a certeza de que de um momento para o outro a evolução é certa, dentro do tempo de cada um. Com os estímulos adequados, as crianças conseguem desenvolver a habilidade artística e escolhendo o material adequado para a sua prática. Estudiosos acreditam que a liberdade para a criação deve acontecer na fase infantil, de forma sempre lúdica, sem regras, imposições. nem limites, com reforços sempre positivos. Com Heitor não foi diferente. O avião surgiu, na cor amarela, no ato de segurar firmemente o pincel. Interessante observar que semanas antes essa mesma cena acontecia sem a mesma destreza, sem o mesmo foco. Era o tempo dele apresentar o avião amarelo. Por: Vanessa Tavares

Interessante perceber a concentração de uma criança diante de um desafio que nos parece tão simples! Mas passar os palitos de picolé pelo pequeno espaço cortado na tampa da lata de leite é um esforço que envolve a motricidade fina, atenção, coordenação visomotora, além de proporcionar a alegria por conseguir enfrentar o desafio. Para realizar a atividade, separei uma lata de leite, higienizei, dei um leve corte na tampa e pronto. Heitor já estava pronto para sua tarefa na varanda. Por: Vanessa Ribeiro da Cruz Tavares

Como o aniversário do Heitor estava se aproximando, achei interessante contar para ele histórias de festas de aniversário e esse livro bem ilustrativo. Possui imagens atrativas e traz em seu conteúdo personagens que deixamos de lado nas nossas comemorações: os nossos animais de estimação. É bem engraçado quando todos se reúnem, provocando reações de sustos e risadas no final da história. Heitor adorou. Montamos o painel da sua festa com os bichinhos de pano que ele tem.  Valeu a pena a leitura! Por: Vanessa Ribeiro da Cruz Tavares  Referência do livro citado: A festa de aniversário Telma Guimarães Castro Andrade Ilustrações - Fábio Sgroi Editora do Brasil

Incrível observar a evolução da criança de um mês pro outro. E no que diz respeito a fazer bolhas de sabão, seu crescimento foi enorme! Em um mês, Heitor nos pedia para fazer as bolhas e se irritava quando pegava para fazer e não conseguia. Agora já consegue dominar a respiração, a concentração e a destreza para pegar e assoprar as bolhas. Lá na frente, tal ato será bastante significativo para o seu desenvolvimento da linguagem. por: Vanessa Ribeiro da Cruz Tavares

A varanda virou a sala de jogos, de leitura e, também, a sala de artes do Heitor. É lá onde testamos as mais variadas técnicas de artes, experimentamos suas reações diante da tinta e dos elementos que podemos utilizar para favorecer esse momento de criação. Neste dia, dei para ele um pedaço de esponja com tinta, e esperei sua reação. Não deu muito certo. Percebi que Heitor não apresentou muito interesse dessa forma. Mas quando eu passei a esponja em sua mão, inicialmente, e depois no pé, para fazer carimbos no papel, a reação de alegria foi imediata.  por: Vanessa Ribeiro da Cruz Tavares

Na fase do Heitor, sensório-motor, a massinha de modelar torna-se um elemento necessário para termos em casa, uma vez que possibilitará movimentos com a musculatura das mãos, a criatividade, a atenção, enfim, tudo o que o motivará na fase seguinte: pré-operatório (segundo Piaget). E quando percebi que não tinha massinha em plena quarentena... o que fiz??? Corri pra receita de massinha caseira. Vou postar aqui porque deu certo!!! 1 copo americano de sal / 4 copos de farinha de trigo / 1 e 1/2 copo de água / 3 colheres de sopa de óleo / 1 pacote de suco em pó (na cor da sua preferência) Como percebi que a massa ficou bem volumosa, então dividi em 3 partes e usei 3 cores de suco em pó. Guardei em saco plástico e a brincadeira estava garantida!!!! Por: Vanessa Ribeiro da Cruz Tavares  

E assim iniciamos nossa história... Como é possível brincar cercado pelas grades da varanda? O que um menino de 2 anos de idade nos transmite nessa imagem, ao posicionar seus pinguins na direção da árvore, do outro lado da grade? É significativo seu posicionamento ao se sentar ao lado dos pinguins? Qual o seu maior desejo neste momento?  Vamos juntos descobrir as inúmeras possibilidades de crescimento, diante de um quadro bem sugestivo... Isolamento? Vamos provar que, com criatividade, conseguimos vencer e sair mais fortalecidos do que pensamos! por Vanessa Ribeiro da Cruz Tavares